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“Abre Aspas” - A Pequena Sereia (2023)

  • Foto do escritor: Anderson Heldt
    Anderson Heldt
  • 27 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura
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Preciso começar falando que não sou a favor da troca de características de personagens nas adaptações. E não to falando sobre raça ou coisas do tipo. Apenas gosto da fidelidade na característica de qualquer personagem como foi inicialmente elaborado. Exemplo do que to falando é ter Miles Morales como Homem-Aranha, mantendo as características de Peter Parker. Dito isso, vamos ao filme. É bom?


O live action de A Pequena Sereia é uma adaptação fiel no sentido roteiro. Apesar de ter 52 minutos a mais do que a animação, a história é a mesma. Inclusive várias cenas são fielmente reproduzidas, assim como foi com O Rei Leão. Os personagens são carismáticos, porém animais como Sebastian, Flounder e Sabidão não conseguem ter expressão devido ao modo como são adaptados. Tudo precisa ser passado pela voz. Não chega a atrapalhar, mas é uma questão quando se adapta uma animação fantasiosa. Ainda sobre o roteiro, boa parte da longa duração do filme se da pelas músicas que algumas vezes são grandes. Talvez pudesse diminuir um pouco no tempo total do filme. Mas são canções bonitas, originais da animação.


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Vamos lá... muitos vão me criticar pelo início do texto sobre a questão das características da personagem Ariel. Quando digo que não concordo com a troca, isso não impede o resultado de ter qualidade. Halle Bailey ta incrível no papel. A voz dela nas músicas é linda, tirando até um pouco o mérito do príncipe Erik (Jonah Hauer-King), quando colocam ele pra cantar logo após a canção principal de Ariel. Bailey entrega perfeitamente a atuação com emoção e carisma. E ficou linda de sereia, assim como as sereias coadjuvantes, que tem sua representatividade muito bem distribuída.




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Outro destaque fica por conta de Melissa McCarthy que interpreta a vilã Úrsula. Apesar do estilo comediante da atriz, aqui ela entrega uma personagem até certo ponto irônica, mas que se leva a sério. E a caracterização da personagem ficou perfeita. Assim como McCarthy, o rei Tritão (Javier Bardem) tá muito bem apresentado. O ator é imponente e juntamente com Bailey entregam a cena mais emocionante do filme.


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Apesar da longa duração, achei os atos um pouco mal distribuídos. Muito tempo de apresentação de personagem, elaboração do problema rápido, e uma resolução corrida. Por se tratar de uma adaptação trazida pra realidade, também senti o final meio exagerado, fugindo do restante do filme. Fica totalmente fantasioso sem explicação. De um modo geral o filme é OK. Traz emoção, música, diversão, e cumpre seu papel. Pra quem gosta do estilo Disney pode ir que vai ser bem aproveitado.


Nota: 6,5/10

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© Cinema Entre Aspas - 2018

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